A Rural na Rádio Globo

por Lívia Neves


Mesa de operação de áudio,
em foto de Thaís Fukuda

Dois grupos de alunos, do quarto período de Comunicação Social, visitaram nos dias 21 e 28 de setembro a Rádio Globo. A visita foi supervisionada pelo professor de fotojornalismo, Altayr Derossi. Há planos de levar mais grupos, após a Semana da Comunicação da UFRRJ. Os estudantes assistiram à transmissão do programa “Boa Tarde”, com o radialista Alexandre Ferreira.

– Foi uma ótima oportunidade para vermos de perto como a dinâmica de uma rádio acontece. É fundamental para nossa formação ter esse tipo de experiência. – ressalta a aluna Jéssica Mazza Ribeiro, 19 anos.

Na Rádio, que abrange a CBN, especificamente no “Boa Tarde”, os estudantes puderam acompanhar os apresentadores, produtores e operador interagindo no ar.


– Eles têm um roteiro a seguir, mas muita coisa é no improviso! Podem decidir um fundo musical na hora ou, se ganharem tempo, encaixar uma notinha pequena. – conta Caroline Ribeiro, 20 anos. Ela destacou ainda a atenção necessária ao tempo programado de cada bloco.

Operador de olho no tempo do bloco.
Foto de Lívia Neves.

O que também impressionou os estudantes foi a agilidade necessária ao operador de áudio, para ligar o microfone das notas de rua já gravadas no momento certo, tocar as vinhetas mais apropriadas e sincronizar a trilha sonora pré-selecionada.


Após presenciarem o programa indo ao ar ao vivo com o nome da Rural sendo citado pelo apresentador, os grupos foram guiados pelo próprio Alexandre até os outros estúdios da Rádio, o da Rádio Multishow (transmitido apenas online), da CBN, da Beat 98, entre outros. Os andares da redação e da sala de apuração também foram visitados e os alunos viram de perto como funciona cada processo.

Palavra de profissional

Ao final da visita, Alexandre Ferreira conversou com os alunos e, claro, se mostrou apaixonado ao falar da sua profissão:

Segundo grupo que visita a rádio
em momento de tietagem.

– Não há estúdio tão dinâmico, tão animado para se trabalhar como o da rádio!

Alexandre ainda explicou sobre as pesquisas de opinião que, ao contrário da televisão, não são em tempo real, mas um relatório trimestral, e podem alterar a pauta do programa. Ressaltou como é muito mais trabalhoso (e gostoso) ir ao ar do que pode parecer, a princípio, aos ouvintes.


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